Adorar a Deus passa obrigatoriamente pela contemplação e reflexão. Na busca incessante pela maturidade tenho me afadigado incessantemente nesse exercício. Eu tenho dito algumas vezes que, a cada dia que passa, eu tenho ficado cada vez mais seletivo com relação ao que leio e ouço. Às vezes tenho que me policiar para não cair na rabugice. Ter que engolir sapos e suportar meninices retardadas para manter um clima teologicamente correto é duro.
Estava lendo esta semana um artigo de Lourenço Stelio Rega, de quem tomei emprestado o título acima. É impressionante como a igreja evangélica brasileira caiu na mesmice. A Igreja que deveria ser uma comunidade terapêutica, provedora de acolhimento, comunhão, compaixão e testemunho, passou a ser uma agência caça-níqueis onde o modus operandi é sempre o mesmo: ameaçar com pragas celestiais os membros que não comungam de seus eventos, que passam a ser vento que vem e depois some. O evento, ou programação, ou louvorzão, ou show – não importa o nome - traz a ilusão de uma solução imediata, mas como é volátil, logo vai embora deixando desconcertada a comunidade que fica se perguntando o que ficou e por que não deu certo. É o que acontece também com os muitos “ministérios de classes” ou departamento das igrejas. Ocorre o ímpeto inicial por um evento impactante, pela chegada de um novo pastor ou líder, por exemplo, mas que depois volta tudo ao normal insosso, porque o desânimo está na alma do povo e não na qualidade do evento ou “programação”.
Para animar a alma de um povo precisamos ensiná-los a andar na plenitude do fruto do Espírito Santo. Não existe outro caminho. Desempenho exterior como animação, palmas ritmadas, coreografias e danças, por exemplo, só chegam a Deus se tiver uma genuína participação interior dos seus protagonistas. Se não, tudo isto se torna uma caricatura que para travestir o desânimo, a frieza e a tristeza que também vêm de dentro e, nada que se faça exteriormente vai fazer a adoração desabrochar. O culto vivo deixou de ser vivo há muito tempo, porque cada crente tem que administrar uma tristeza interior que, irrompendo em uma carranca exterior, não o deixa livre para adorar. O culto deixou de ser uma celebração de espontaneidade e passou a ser performático. Deixou de ser uma festa de amor e passou a ser um ambiente de terror, onde cada um tem que administrar as cobranças que lhe são impostas pela liderança, que ordena que cada ovelha tenha sua utilidade no trabalho eclesiástico.
Estou cansado, não da minha vocação e função. Mas dessa lengalenga que se tornou a comunidade eclesiástica. Chega das ameaças veladas. Chega das promessas de curas estelionatárias. Chega de tantas regras e regulamentos que já foram removidos no calvário. Eu gostaria de me permitir errar de vez em quando e aprender com os meus erros. Eu sou pastor, mas tenho também cheiro de ovelha que, de vez em quando precisa ser apascentada pelo supremo pastor. Eu quero é curtir a liberdade conquistada na cruz. EU QUERO É DEUS.
Estava lendo esta semana um artigo de Lourenço Stelio Rega, de quem tomei emprestado o título acima. É impressionante como a igreja evangélica brasileira caiu na mesmice. A Igreja que deveria ser uma comunidade terapêutica, provedora de acolhimento, comunhão, compaixão e testemunho, passou a ser uma agência caça-níqueis onde o modus operandi é sempre o mesmo: ameaçar com pragas celestiais os membros que não comungam de seus eventos, que passam a ser vento que vem e depois some. O evento, ou programação, ou louvorzão, ou show – não importa o nome - traz a ilusão de uma solução imediata, mas como é volátil, logo vai embora deixando desconcertada a comunidade que fica se perguntando o que ficou e por que não deu certo. É o que acontece também com os muitos “ministérios de classes” ou departamento das igrejas. Ocorre o ímpeto inicial por um evento impactante, pela chegada de um novo pastor ou líder, por exemplo, mas que depois volta tudo ao normal insosso, porque o desânimo está na alma do povo e não na qualidade do evento ou “programação”.
Para animar a alma de um povo precisamos ensiná-los a andar na plenitude do fruto do Espírito Santo. Não existe outro caminho. Desempenho exterior como animação, palmas ritmadas, coreografias e danças, por exemplo, só chegam a Deus se tiver uma genuína participação interior dos seus protagonistas. Se não, tudo isto se torna uma caricatura que para travestir o desânimo, a frieza e a tristeza que também vêm de dentro e, nada que se faça exteriormente vai fazer a adoração desabrochar. O culto vivo deixou de ser vivo há muito tempo, porque cada crente tem que administrar uma tristeza interior que, irrompendo em uma carranca exterior, não o deixa livre para adorar. O culto deixou de ser uma celebração de espontaneidade e passou a ser performático. Deixou de ser uma festa de amor e passou a ser um ambiente de terror, onde cada um tem que administrar as cobranças que lhe são impostas pela liderança, que ordena que cada ovelha tenha sua utilidade no trabalho eclesiástico.
Estou cansado, não da minha vocação e função. Mas dessa lengalenga que se tornou a comunidade eclesiástica. Chega das ameaças veladas. Chega das promessas de curas estelionatárias. Chega de tantas regras e regulamentos que já foram removidos no calvário. Eu gostaria de me permitir errar de vez em quando e aprender com os meus erros. Eu sou pastor, mas tenho também cheiro de ovelha que, de vez em quando precisa ser apascentada pelo supremo pastor. Eu quero é curtir a liberdade conquistada na cruz. EU QUERO É DEUS.
Pr. José Gildo
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