AS PESSOAS NÃO DEBATEM CONTEÚDOS, APENAS RÓTULOS. QUERO A ESSÊNCIA. A MINHA ALMA TEM PRESSA...

Deus nos salvou e nos comissionou para trafegarmos no celestial, bem acima dos problemas e tribulações.

Pr. José Gildo

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CASAMENTO.... A BATALHA NOSSA DE CADA DIA

Falar sobre casamento é um assunto muito em voga onde todo mundo acha que pode se aventurar a emitir opiniões. Casar e permanecer casado é uma epopéia. É preciso, além de matar um leão todo dia, estar de corpo e alma dentro da relação. Existe um misto de implicações, erros e acertos que precisam ser administrados no dia a dia. Infelizmente, muitos casais se aventuram no relacionamento do casamento, considerado um dos mais íntimos que existe, com pouca, ou mesmo nenhuma idéia de como ele foi idealizado a fim de que funcionasse. Chegam ao matrimônio por outros motivos vários, que não seja fazer o outro feliz. Normalmente termina em tragédia, onde cada um termina procurando a via mais fácil e mais cômoda que é a separação.
O QUE É O CASAMENTO? O casamento é aquela relação entre HOMEM e MULHER, na qual a independência é igual, a dependência é mútua e a obrigação é recíproca. Para um casamento sobreviver é preciso que os cônjuges saibam que existem elementos conceituais que formam a base do matrimônio. Primeiro, O casamento Inicia-se no plano espiritual, onde o casal é unido pelo amor que nutre por Cristo e um pelo outro. O que também propicia uma união em termos intelectuais, emocionais, sociais e físicos. Segundo, o casamento é uma unidade exclusiva, onde marido e esposa são, não mais dois, mas um. Tal comprometimento exclui todo e qualquer envolvimento de "terceiros” (Mc 10.9). Terceiro, o casamento é uma união simbólica, uma linda metáfora de Cristo e a igreja (Ef 5.25), onde a mulher deve relacionar-se com seu marido, como a igreja com Cristo. O marido deve amar a esposa da mesma forma que Cristo amou sua igreja. Tal simbolismo eleva o casamento à sua mais alta dimensão.
Dentro dessa consciência conjugal, onde vemos que permanecer casado é uma arte, podemos detectar algumas causas que provocam crises conjugais:
· Falha ao deixar os pais- Muitos noivos só se preparam para a cerimônia e a festa. Esquecem que o casamento é pra vida toda e que os vícios cultivados dentro de casa ao longo da vida de solteiro, não podem ser levados para a vida conjugal. É um triste engano que pode custar o casamento;
· Pais que exercem influência exagerada sobre a vida dos filhos casados- Muitos pais não conseguem cortar o cordão umbilical. Não conseguem se mancar. Querem exercer o mesmo domínio e fascínio antes e depois que os filhos casam. Isto é um fator perigoso de desagregação do casamento;
· A questão financeira- a crise se instala porque marido e mulher são rivais e não cúmplices. O desequilíbrio financeiro tem efeito danoso para o casamento. O casamento não se sustenta somente no amor. É preciso cultivar parceria, cumplicidade e solidariedade. Sem isto nenhum casamento sobrevive;
· Ciúme doentio e possessivo- Ciúme começa a arruinar a relação ainda durante a vida de solteiro. Ciúme é um sentimento tão pernicioso que, formará ao longo dos anos duas personalidades doentes. Ciúmes é a incapacidade de confiar. É falta de autoconfiança. É sinal de imaturidade. É auto-degeneração. É complexo de inferioridade. É pecado;
· Desinteresse sexual de um dos cônjuges – é fatal para o matrimônio. É chamar o diabo para entrar na briga. Quando um cônjuge demonstra desinteresse na área sexual, humilha o outro de tal forma que, muitas vezes a saída deixada para ele (a) é buscar escape no arraial da prostituição;
· Quando a mulher é mais mãe do que esposa- É um grande desafio que as mulheres têm nessa área. Buscar um equilíbrio na distribuição de afeto. Não é fácil, mas é possível. Quando existe um canal de comunicação aberto no casamento, essas questões são vencidas com mais satisfação e desprendimento.

Que cada um de nós tenha sabedoria do alto para caminhar bem na via conjugal. Esta vereda, algumas vezes espinhosa, mas na maioria das vezes prazerosa que o Senhor graciosamente nos ofertou.


Pr. José Gildo

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